Justiça

Os planos de Dino até tomar posse no STF, em fevereiro

Aprovado para uma vaga na Corte, ele projeta que a transição no Ministério da Justiça durará semanas

Flávio Dino em sabatina no Senado. Foto: Evaristo Sá/AFP
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Aprovado pelo Senado para o Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino afirmou que sua posse deve ocorrer em 22 de fevereiro, após o recesso do Poder Judiciário. A projeção está em linha com a estimativa do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.

Dino declarou que continuará à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública até a indicação de um substituto. Após a transição, ele planeja voltar ao Senado (foi eleito em 2022), antes de assumir a cadeira deixada vaga no STF por Rosa Weber.

“A princípio eu continuo no Ministério da Justiça até o presidente indicar um novo ministro ou ministra. Estou disposto a ficar para fazer a transição, à medida que ele escolher o ministro”, disse Dino, em coletiva de imprensa.

“Eu creio que será algumas semanas até que essa transição se conclua. Aí eu saio do Ministério da Justiça e fico no Senado até a posse no Supremo. Não haveria motivo para eu renunciar ao Senado antes da posse.”

Questionado sobre a escolha de seu substituto, Dino não forneceu detalhes. “O presidente ainda não pediu a minha opinião”, tergiversou.

Ele ainda disse ter oferecido a Lula uma série de soluções para os problemas que se apresentavam, mas não destacou um nome para a sucessão. Dino deve se reunir com o presidente ainda na tarde desta quinta para discutir os possíveis substitutos.

Flávio Dino defendeu que não haja um “ministro interino”, mas reforçou que a decisão cabe a Lula. Ele também descartou a possibilidade de desmembrar a pasta de Justiça e Segurança Pública. 

“Nunca houve essa conversa durante o âmbito do governo”, justificou. “A minha impressão é que esse debate não vai ocorrer agora. Me surpreenderia se acontecesse.”

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