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Silvio Almeida defende a indicação de uma mulher negra para o STF: ‘É fundamental’

O presidente Lula (PT) terá duas vagas a preencher na Corte neste ano, com as aposentadorias de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber

No comando do Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida assume a missão de combater o discurso de ódio. Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, defendeu nesta quarta-feira 8 a indicação de uma mulher negra para compor o Supremo Tribunal Federal. O presidente Lula (PT) terá duas vagas a preencher na Corte neste ano, com as aposentadorias de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.

“É fundamental que haja uma mulher negra no STF, uma pessoa negra para que a gente comece a discutir a democratização nos espaços de poder”, disse Almeida. Ele foi ao STF assistir ao julgamento de um caso de abordagem policial em que um homem negro aponta “filtragem racial” por parte dos agentes de segurança. A declaração do ministro foi registrada pelo jornal O Globo.

Nesta quarta, o ministro Edson Fachin também defendeu a presença de uma ministra negra na Corte.

“Peço licença para cumprimentar uma quarta ministra que quem sabe no lugar do futuro colocará neste plenário: uma mulher negra “, afirmou Fachin, o relator do caso sobre perfilamento racial.

Na semana passada, Lula se manifestou sobre a possibilidade de indicar seu advogado Cristiano Zanin Martins para uma cadeira no STF.

“O critério meu sempre será o mesmo: primeiro, notório saber jurídico. Não quero escolher um juiz para mim, mas para a Nação. Segundo, ele tem de ser cumpridor da nossa Constituição”, disse o petista em entrevista à BandNews FM. “Hoje, se eu indicasse o Zanin, todo mundo compreenderia que ele merecia ser indicado. Tecnicamente, ele cresceu de forma extraordinária.”

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