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PT evita falar em desistência de França, mas acredita em acordo nos próximos dias
Para resolver o impasse, o ex-presidente Lula entrou em campo e, na sexta-feira 24, reuniu-se com o pessebista
A direção nacional do PT aposta que chegará a um acordo com o PSB para o lançamento de um único nome na disputa pelo governo de São Paulo. No estado, as legendas têm o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB) como pré-candidatos.
Para resolver o impasse, o ex-presidente Lula (PT) entrou em campo e, na sexta-feira 24, reuniu-se com França na busca por um consenso. O pessebista, no entanto, informou que pretende continuar em campanha. Um novo encontro deve ocorrer nos próximos dias.
Apesar da resistência do ex-governador, o PT acredita que a aliança nacional entre as siglas se repetirá no maior colégio eleitoral do País. Integrantes do partido evitam usar a palavra ‘desistência’ para não pressionar o possível aliado, mas indicam que o entendimento está no ‘horizonte’.
“Haverá uma unidade em breve”, afirmou um dirigente do PT em conversa com CartaCapital neste sábado 25. “Não posso falar em desistência porque é muito agressivo, mas vamos esperar o resultado da reunião [entre Lula e França]”.
O pré-candidato do PSB tem defendido que ele é o nome ideal para a disputa por sua capacidade de atrair novos eleitores à chapa composta por Lula e pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). Já Haddad lidera as pesquisas eleitorais no estado e aparece com cerca de 10 pontos percentuais à frente do concorrente.
Além de São Paulo, PT e PSB tentam acordos para palanques únicos no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo.
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