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‘Nós queremos que Alckmin não seja o vice-presidente do Brasil’, diz Talíria Petrone, do PSOL
De acordo com a deputada, o foco agora é a discussão do programa de governo
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) destacou, em entrevista a CartaCapital no YouTube nesta quarta-feira 16, que o desejo de seu partido é não ter Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente em uma chapa com Lula (PT). A declaração ocorre logo após o PSOL estabelecer 12 condições para apoiar o PT já no primeiro turno das eleições.
“[A resistência ao nome de Alckmin na chapa] ainda existe e é intransponível. Nós queremos que Alckmin não seja o vice-presidente do Brasil. Digo isso porque Alckmin representa o [massacre do] Pinheirinho e a política de austeridade”, afirmou a parlamentar.
“Infelizmente, Alckmin não expressa o programa que pode ser um governo popular, como o ex-presidente Lula mesmo tem dito. Ele quer se eleger, como tem dito, para avançar em questões que não foram concretizadas no último ciclo. Então, eu não acredito que o Alckmin represente essas lutas”, acrescentou Petrone.
Em seguida, ela ressaltou que o foco agora é o programa de governo.
Mais cedo, o PSOL oficializou a criação de uma comissão para negociar com o PT e Lula o apoio em outubro. Talíria Petrone é uma das integrantes do grupo, ao lado de Guilherme Boulos e do presidente da legenda, Juliano Medeiros. Entre as 12 condições estabelecidas pelo PSOL estão a revogação das reformas de Michel Temer e Jair Bolsonaro, além de pautas ligadas ao desenvolvimento de uma política econômica que leve em conta a preservação do meio ambiente.
Clique aqui para assistir à íntegra da entrevista.
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