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Hamas anuncia bombardeio israelense letal em frente ao principal hospital de Gaza

Mais cedo, o grupo também acusou Israel por um bombardeio que matou pessoas que fugiam do norte para o sul de Gaza

Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, já é afetado por falta de energia. Créditos: Dawood NEMER / AFP
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As autoridades do Hamas em Gaza afirmaram, nesta sexta-feira 3, que Israel bombardeou um comboio de ambulâncias que saía do principal hospital do território palestino, deixando “dezenas de mortos e feridos”.

Segundo um comunicado do grupo islamita palestino, o comboio deveria transportar feridos do hospital Al Shifa para a fronteira com o Egito. Em um vídeo da AFPTV no local, pode-se ver diversos corpos e pessoas feridas ao lado de uma ambulância danificada.

As imagens também mostram civis carregando feridos ensanguentados. Outras pessoas estão deitadas no chão, possivelmente lançadas contra carros estacionados na beira da estrada pela força da explosão.

De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, 16 dos 35 hospitais da Faixa de Gaza não estão funcionando, alguns porque foram bombardeados e outros porque não possuem combustível para seus geradores.

Anteriormente, o porta-voz do Exército israelense, Richard Hecht, disse aos repórteres que “há situações em que [os comandos do Hamas] usam um veículo civil para transportar terroristas”.

“Não disparamos contra ambulâncias e hospitais se sabemos que são apenas civis e fazem o que devem fazer”, acrescentou.

Em 27 de outubro, o Exército israelense acusou o Hamas de “travar uma guerra a partir de hospitais” na Faixa de Gaza, o que o grupo islamita negou veementemente.

Hamas também acusa Israel de matar pessoas que fugiam para o sul de Gaza

O Ministério da Saúde do Hamas também informou nesta sexta-feira que pelo menos 14 palestinos que tentavam fugir do norte da Faixa de Gaza para o sul morreram em um bombardeio israelense.

“A ocupação (Israel) comete um novo massacre contra civis deslocados: 14 pessoas, incluindo mulheres e crianças, como mártires”, afirmou o porta-voz do ministério, Ashraf al Qidreh, em uma mensagem à imprensa.

Testemunhas afirmaram que o ataque aconteceu na rodovia costeira que liga o norte ao sul do enclave palestino.

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