CartaExpressa

Dino quer a PF no controle da segurança de Lula

A disputa entre a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional deve ter um desfecho até a semana que vem

O presidente Lula. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu a manutenção da segurança de Lula (PT) nas mãos da Polícia Federal, não do Gabinete de Segurança Institucional.

Na última terça-feira 20, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o GSI voltaria a coordenar a segurança do presidente. Até aqui, a tarefa recai sobre uma secretaria extraordinária chefiada pelo delegado da PF Aleksander Oliveira. A estrutura pode funcionar até 30 de junho.

“A Polícia Federal tem tido uma ótima atuação nesse trabalho. Respeito muito o GSI, mas acho que a PF deve continuar”, disse Dino ao blog de Andreia Sadi, no G1. “A decisão evidentemente será do presidente da República, pois é um assunto que está diretamente relacionado a ele e sua família.”

A determinação de Lula deve ser formalizada até a próxima sexta-feira.

Atualmente, o GSI é comandado pelo general Marcos Amaro. Ele assumiu a pasta no lugar do general Gonçalves Dias, demitido após a divulgação de um vídeo no qual aparecia no Palácio do Planalto durante os atos golpistas de 8 de Janeiro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar