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Alckmin aproxima-se do PSB e da vice de Lula

No PT, as resistências ao nome do ex-tucano tornaram-se residuais

Imagem: GOVSP
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O ex-governador de São Paulo ­Geraldo Alckmin saiu do PSDB, mas o PSDB ainda não saiu dele. No melhor estilo tucano, Alckmin saiu pela tangente ao comentar o anúncio de Carlos Siqueira, presidente do PSB, de que um acordo para a sua filiação à legenda havia sido concretizado. “Continuo conversando com outros partidos que buscam uma unidade­ de ação em defesa da democracia e de melhores condições de vida para o nosso povo”, escreveu Alckmin em uma rede social. Antes, Siqueira havia sido enfático: “Só falta a data de filiação. A conversa foi excelente. Ele vai ser o vice se Lula confirmar o convite”.

No PT, as resistências ao nome de Alckmin tornaram-se residuais. O ex-presidente está concentrado nas negociações que visam formar a mais ampla aliança possível para derrotar Bolsonaro, se possível no primeiro turno. Um dos objetivos era incluir o PSD de ­Gilberto Kassab neste bloco logo no início da campanha, mas as conversas não têm avançado. As duas agremiações chegaram a um acordo em Minas Gerais. O prefeito pessedista ­Alexandre Kalil será candidato ao governo estadual. O deputado petista Reginaldo Lopes concorrerá ao Senado. Houve, porém, um recuo na Bahia, maior colégio eleitoral do Nordeste. O senador Jaques Wagner abriu mão da candidatura a governador, em princípio em favor de Otto Alencar. Foi insuficiente para convencer o partido de Kassab. Agora o PT inclina-se a escolher um nome próprio. Após o lançamento oficial da campanha, Lula pretende percorrer o País, maneira de se contrapor ao poder da caneta presidencial nas mãos de Bolsonaro. Pesquisas recentes mostram que o Palácio do Planalto conseguiu estancar a queda de popularidade do ex-capitão.

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