Sociedade

Médicos assassinados no Rio levaram 19 tiros, apontam laudos

A Polícia Civil encontrou os corpos de suspeitos da execução. As investigações indicam que as mortes ocorreram por engano

Foto: Reprodução
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Uma perícia conduzida pelo Instituto Médico Legal concluiu que os três médicos ortopedistas assassinados na madrugada da quinta-feira 5 na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, receberam ao todo 19 tiros. Os detalhes do documento foram revelados pelo G1.

Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), recebeu oito tiros. Dois disparos foram nas costas (escápula direita), um no ombro posterior direito, um no punho direito, um na coxa direita, um na lateral direita, um no lado direito do peito e um no trapézio direito. Ele chegou a ser socorrido, mas chegou morto ao hospital.

Perseu Ribeiro Almeida morreu na hora, ao ser atingido por cinco tiros. Ele levou dois disparos de raspão na mão esquerda e no braço direito. Dos outros três, um atingiu a mão direita, um chegou à escápula direita (com saída no lado direito do peito) e um alvejou a lombar, no lado direito.

Marcos de Andrade Corsato, que também morreu na hora, foi atingido por seis tiros: dois na cabeça, um na nuca, um nas costas, um no braço esquerdo e um na barriga.

A quarta vítima sobreviveu ao atentado. Daniel Sonnewend Proença foi atingido por 14 disparos, dois deles de raspão. Ele foi socorrido, passou por cirurgia e está internado em um hospital particular do Rio.

Segundo o secretário da Polícia Civil, Renato Torres, não há dúvida de que o assassinato dos três médicos ocorreu por engano. Ele ressalta que o fato de a polícia ter encontrado corpos de suspeitos de envolvimento no ataque fortalece a conclusão. Os suspeitos teriam sido mortos devido ao incômodo de chefes do tráfico com a repercussão.

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