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Prioridade de Lula no Conselho de Segurança da ONU é garantir o cessar-fogo em Gaza, diz ministro

Paulo Pimenta, chefe da Secom de Lula, alegou que uma solução duradoura para o conflito será discutida em um segundo momento, antes, é preciso baixar a tensão na região

Brasília (DF) 07/09/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (d) conversa com ministro Paulo Pimenta, participam do desfile militar em comemoração da independência do Brasil. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
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O presidente Lula, no comando do Conselho de Segurança da ONU, tem como prioridade construir as condições para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza. A afirmação é do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, neste sábado.

“Nós estamos à frente do Conselho de Segurança da ONU e vamos continuar trabalhando para construir uma solução para a paz, que passa, no primeiro momento, por garantir um cessar-fogo e depois discutir uma solução duradoura, que reconheça o direito ao Estado de Israel e ao Estado da Palestina”, explicou o ministro em um vídeo oficial divulgado em suas redes sociais.

No vídeo, ele classificou o conflito como ‘guerra insana’. 

Segundo Pimenta, Lula também tenta, via Conselho de Segurança, abrir um corredor humanitário entre Gaza e o Egito, para que civis sejam retirados da zona de guerra. Israel, neste momento, não acatou a proposta e já está bombardeando a região após dar um curto ultimato para a saída da população da Faixa, encerrado às 18h de sexta-feira.

As propostas do brasileiro no Conselho, no entanto, ainda não avançaram. O grupo se reuniu na noite de ontem em Nova York e finalizou o encontro sem uma posição determinada sobre o conflito.

‘Operação exitosa’

Na publicação, Pimenta classificou como exitosa a operação de resgate montada pelo governo federal para retirar brasileiros da zona de conflito. Até aqui, 701 pessoas já chegaram ao Brasil em aviões da Força Aérea em quatro voos. Uma quinta aeronave está a caminho do país com mais de 200 passageiros. Outros dois aviões aguardam autorização para embarcar mais brasileiros que pediram auxilio na região.

Vamos continuar até garantir [o retorno] das 3 mil pessoas que queremos trazer de volta para o Brasil”, anunciou o ministro.

Ele menciona, ainda, estar empenhado em garantir ajuda do Egito para tirar os brasileiros que estão em Gaza, epicentro do conflito. A embaixada do Brasil já informou ter abrigado cerca de 20 pessoas na fronteira, que aguardam autorização do país vizinho para deixar Israel.

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