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Mortes em Gaza passam de 2.200, incluindo 724 crianças

O balanço anterior era de 1.900 vítimas fatais; em Israel, vítimas passam de 1.300

Um palestino tenta apagar o fogo causado por um bombardeio de Israel em Gaza. Foto: YASSER QUDIH / AFP
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Pelo menos 2.215 pessoas, incluindo 724 crianças, morreram na Faixa de Gaza, devido aos incessantes e intensos bombardeios israelenses, informou o Ministério da Saúde do enclave governado pelo movimento Hamas.

Em uma semana, os bombardeios sistemáticos mataram “2.215 pessoas, incluindo 724 crianças, e feriram 8.714”, afirmou o comunicado do ministério. O balanço anterior era de 1.900 vítimas fatais.

Habitantes do norte de Gaza devem acelerar retirada, alerta Exército de Israel

O exército israelense alertou, neste sábado (14), os residentes da Cidade de Gaza “para não demorarem” em sua retirada e se dirigirem para o sul do enclave palestino, antes do lançamento de uma ofensiva militar terrestre.

Israel designou duas rotas seguras para os mais de dois milhões de residentes do norte da Faixa de Gaza, instados a se deslocarem para o sul do território antes de o Exército lançar uma ofensiva terrestre contra o movimento islâmico palestino Hamas, que atacou o sul de Israel em 7 de outubro.

Há uma “janela das 10h às 16h” no sábado, disse à imprensa o porta-voz militar Richard Hecht.

“Sabemos que vai levar tempo, mas aconselhamos as pessoas a não demorarem”, acrescentou.

Milhares de habitantes de Gaza fugiram neste sábado do norte para o sul do enclave, de ônibus, carro, moto, burro e a pé.

A ONU, os Estados Unidos e a União Europeia pediram a Israel que adie qualquer possível ofensiva, para dar tempo aos civis para se refugiarem.

O exército israelense indicou que a Cidade de Gaza estará no centro dessas operações, onde estariam baseados os líderes do Hamas, cuja incursão a Israel no fim de semana passado deixou pelo menos 1.300 mortos.

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