Política

PGR não consegue baixar provas da CPMI do 8 de Janeiro e pede cópia em HDs

O MPF avalia que a dificuldade pode ter sido causada por um bloqueio em um serviço de nuvem

O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), e a relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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A Procuradoria-Geral da República informou enfrentar dificuldade para fazer o download dos dados compartilhados pela CPMI do 8 de Janeiro e pediu à relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), autorização para copiar o material em discos rígidos (HDs).

“É importante agilizar a coleta desses dados para que a PGR possa iniciar a análise do material e tomar, o mais rápido possível, as providências devidas, com provas aptas a serem utilizadas no âmbito judicial a partir da garantia de sua integridade”, argumenta o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos do Ministério Público Federal, subprocurador-geral Carlos Frederico Santos.

A Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF avalia que a dificuldade pode ter sido causada por um bloqueio no serviço de nuvem Microsoft.

O relatório da CPMI sugere o indiciamento de 61 pessoas. Entre elas, estão Jair Bolsonaro (PL) e figuras-chave do governo do ex-presidente. Eventuais denúncias dependem, porém, do MPF.

“Os fatos aqui relatados demonstram, exaustivamente, que Jair Messias Bolsonaro, então ocupante do cargo de presidente da República, foi autor, seja intelectual, seja moral, dos ataques perpetrados contra as instituições, que culminou no dia 8 de Janeiro”, diz o texto.

A CPMI recomendou que Bolsonaro seja indiciado pelos seguintes crimes: associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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