Política

Janaína Paschoal chama líder do PSL de “pau mandado do PT”

Bate boca foi durante sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo em que os deputados votavam aumento de salário para policiais

A deputada estadual do PSL, Janaína Paschoal
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A deputada Janaina Paschoal (PSL) e o deputado Gil Diniz, líder do PSL, protagonizaram um bate boca no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo na noite da terça-feira 26. Exaltada, Janaina interrompeu a fala do parlamentar, que discursava em sessão sobre o aumento do salário de policiais. A parlamentar o acusou de desrespeitar a bancada do PSL e de estar alinhado com o PT.

“Vossa excelência está obedecendo o PT, quem está mandando na bancada é o Barba [Teonílio Barba, líder do PT], que brincadeira é essa?”, questionou. A todo o tempo, Diniz rebatia: “baixe o seu tom, eu não lhe devo satisfações”. Janaina ainda chamou Gil de “pau mandado do PT”, ao que ele reagiu: “Quer ser líder do PSL, pega o voto da bancada e venha ser líder”.

A sessão foi interrompida por cinco minutos pelo presidente da Assembleia, o deputado Cauê Macris (PSDB), para que os parlamentares acalmassem os ânimos.

 

Na noite da terça-feira, os deputados aprovaram por 56 votos a 21, um aumento de 5% concedido pelo governador Doria aos policiais militares. O reajuste salarial proposto foi duramente criticado pelos deputados da segurança pública, inclusive Gil, por não satisfazer a demanda dos policiais – o parlamentar votou contra o aumento; Janaina votou a favor.

O governador João Doria prometeu durante a sua campanha que, até o fim do mandato, a polícia paulista teria o melhor salário entre os demais estados do país. Para que isso seja possível, as entidades representantes de policiais calculam que o aumento anual teria que alcançar cerca de 20%.

Gil discursava sobre a divergência no momento em que foi interrompido por Janaina. “Pra mim não passa de mentira, de lorota, de firula”, discursava Gil a respeito da promessa de Doria de melhoria salarial antes de ser interrompido por Janaina. “Eu entendo quando falam de bom coração, é melhor 5% do que nada”, disse em relação ao argumento dos colegas que votaram sim. Não ficou claro, no entanto, qual parte da fala de Gil irritou a deputada.

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