Flávio Dino: Bolsonaro sabe que vai perder a eleição e está com medo de ser preso

Para o governador do Maranhão, o objetivo do presidente é tumultuar, porque dentro das regras do jogo ele será derrotado

Foto: Reprodução

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), afirmou na terça-feira 24 que o objetivo do presidente Jair Bolsonaro é tumultuar  porque “ele sabe que perderá a eleição de 2022”.

Em entrevista ao Direto da Redação, boletim de notícias de CartaCapital, o governador apontou, no entanto, que o presidente não será bem sucedido no que chamou de ” propósito golpista” de Bolsonaro.

“Bolsonaro quer rasgar a Constituição, pois é odeia a democracia, as pessoas e a vida. Ele sabe que perderá a eleição de 2022, então quer bagunçar e tumultuar, pois, se tiver eleição, segundo as regras do jogo, ele será derrotado”, disse o governador.

“Na ótica dele, ele e os filhos serão presos. Eu não sei por que eles têm medo de serem presos. Eles devem saber, pois estão em pânico.  Não há dúvida do propósito golpista do Bolsonaro e daqueles que são mais próximos”, acrescentou.

 


 

Na conversa, Dino afirmou que, em caso de vitória do ex-presidente Lula, as Forças Armadas não impedirão o petista de governar. Para ele, as dificuldades enfrentadas pelo próximo presidente serão de origem econômica e social.

“A presidência da República tem um poder muito grande, inclusive sobre os militares. Eu não vejo que eles seriam um embaraço”, declarou  “Penso que os desafios serão, sobretudo, no terreno econômico e social porque o Bolsonaro vai deixar terra arrasada. O cenário é pior do que o de 2003”, declarou, para completar: “As Forças Armadas vão logo se acalmar e vão ver que isso [as ameaças] não dá rigorosamente em nada. É até feio no sentido estético esses espetáculos de muito mau gosto, como aquele desfile feito em Brasília”.

Durante o programa, Dino comentou a possibilidade de formação de uma Frente Ampla, da farpas trocadas entre Fernando Haddad e Ciro Gomes, das manifestações do dia 7 de setembro com possível participação de policiais militares e do recente encontro com Lula.

Assista a entrevista na íntegra:

 

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