Política

Cida Gonçalves assume o Ministério das Mulheres e se compromete com ‘defesa radical’ de direitos

A nova ministra fez críticas ao governo ‘machista, patriarcal, misógino, racista e homofóbico’ de Jair Bolsonaro

Foto: Reprodução
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Cida Gonçalves assumiu formalmente nesta terça-feira 3 o Ministério das Mulheres no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Em seu discurso, ela afirmou que as mulheres foram as grandes responsáveis pela vitória de Lula na eleição “e por nos ajudar a encerrar um governo machista, patriarcal, misógino, racista e homofóbico”, em referência à gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Cida também rendeu homenagens à ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), “por sua coragem e ousadia de enfrentar esse mesmo ódio machista que culminou com o golpe de 2016”.

A nova ministra declarou que sua pasta será “de todas as mulheres”, não apenas das que votaram em Lula. Disse também que promoverá a “defesa radical da garantia dos direitos das mulheres”.

Ela ainda criticou a gestão de Damares Alves (Republicanos) no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, durante o governo Bolsonaro.

“Foi uma usurpação, pois não cuidou das mulheres, das famílias e nem dos direitos humanos. Muito pelo contrário”, disparou. “A destruição dos direitos das mulheres no último governo não foi um acaso, mas um projeto. Um projeto político de invisibilização e sujeição da mulher.”

Especialista em gênero e violência contra a mulher, Cida Gonçalves trabalhou na equipe de transição do governo para cuidar das políticas direcionadas à área.

Ela já ocupou o cargo de secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres nos governos de Lula e Dilma Rousseff (PT).

A nova ministra trabalhava como consultora em políticas públicas para o enfrentamento da violência doméstica e ministrava workshops a prefeituras e governos estaduais. Ela também coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil.

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