Política

Marinho assume o Trabalho e se compromete com a valorização permanente do salário mínimo

A regulamentação do trabalho em aplicativos também compôs o primeiro discurso do novo ministro

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, assumiu nesta terça-feira 3 o Ministério do Trabalho no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na posse, em Brasília, defendeu a regulamentação do trabalho em aplicativos e uma política de valorização permanente do salário mínimo.

No discurso, Marinho apontou um “quadro de desmonte das políticas públicas e do Orçamento” durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele esteve acompanhado, entre outros, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Segundo o novo ministro, é preciso regulamentar os aplicativos “para assegurar padrões civilizados de utilização dessas ferramentas”. Ele afirmou que as novas ferramentas digitais se multiplicaram na pandemia e não deixarão de existir. Assim, é necessário garantir direitos relacionados a saúde, segurança e proteção social dos trabalhadores.

Marinho também assumiu o compromisso de reforçar o papel da inspeção do trabalho, a fim de coibir violações aos direitos humanos, como o trabalho análogo à escravidão. Outra prioridade, anunciou o petista, será a equiperação de direitos e salários entre homens e mulheres, brancos e negros.

Ele ainda defendeu a formulação de uma proposta para garantir a valorização permanente do salário mínimo e declarou que sua pasta “voltará a ser instrumento fundamental para acabar com a fome, superar a pobreza e combater todas as formas de desigualdade”.

Marinho já foi prefeito de São Bernardo do Campo, ministro do Trabalho e Emprego, entre 2005 e 2007, e ministro da Previdência Social, de 2007 a 2008. Ele foi eleito deputado federal em 2022, mas não assumirá o posto. O petista também tem uma longa história de militância no movimento sindical. Nos anos 1980 e 1990, ocupou diversos cargos relevantes no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Em 2003, foi eleito presidente da Central Única dos Trabalhadores.

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