Israel faz ataque em Rafah, na fronteira com o Egito, e diz ter matado chefe de grupo radical de Gaza

As Forças de Defesa israelenses reivindicam um ataque em Rafah, na fronteira com o Egito, nesta quinta-feira 19. Segundo um comunicado dos militares, o alvo seria um chefe militar do grupo radical Comitês de Resistência Popular, considerado terrorista por Israel.

Rafah, neste momento, concentra milhares de civis que se deslocaram para o Sul da Faixa de Gaza após receberem um ultimato de Israel no final de semana. A expectativa era de que civis seriam autorizados a cruzar a fronteira e deixar a zona de conflito, o que não ocorreu. Desde então, milhares se concentram na cidade aguardando afrouxamento do cerco total imposto ao enclave. É por Rafah que a ajuda humanitária internacional entrará quando for autorizada.

O comunicado de Israel não informa sobre morte de civis no ataque ao local. Diz apenas que Rafat Harb Hussein Abu Hilal, apontado por eles como chefe do braço militar do grupo Comitês de Resistência Popular, teria morrido no bombardeio feito por um avião de Israel.

Em outro trecho de informação das Forças de Defesa israelenses, o informe diz que outros pontos da Faixa de Gaza também foram atacados nesta quinta. Este comunicado não traz nomes, mas cita que os alvos seriam integrantes de diferentes organizações que atuam na Palestina.

“As Forças de Defesa de Israel destruíram infraestruturas terroristas na Faixa de Gaza e mataram agentes terroristas, incluindo membros seniores de diferentes organizações terroristas”, diz o trecho deste comunicado.

A alegação de Israel é de que esta ação conseguiu destruir ‘postos usados para lançamentos de mísseis, túneis em Gaza, bases de inteligência do Hamas e centros de comando terroristas’.

O Hamas, por enquanto, não se posicionou sobre este ataque. O CRP também não publicou qualquer comunicado que confirme a morte de Rafat Harb Hussein Abu Hilal.