Mundo
Biden nega culpa de Israel em bombardeio a hospital em Gaza
Visita de Biden aconteceu um dia depois do bombardeio ao hospital Ahli Arab que deixou mais de 400 mortos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, eximiu nesta quarta-feira 18 Israel de responsabilidade, pelo bombardeio que deixou centenas de mortos em um hospital de Gaza.
“Segundo informações que temos até agora, parece que o impacto foi provocado por um foguete desgovernado, lançado por um grupo terrorista de Gaza”, disse Biden durante uma breve visita a Israel, onde se reuniu com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
A visita de Biden aconteceu um dia depois do bombardeio ao hospital Ahli Arab, localizado na cidade de Gaza, que comoveu a comunidade internacional e gerou protestos em países muçulmanos. O ataque deixou 471 mortos, segundo o Hamas.
“Esse massacre horrível foi realizado com a ajuda de um arsenal militar americano disponível apenas para o ocupante (Israel)”, afirmou o Hamas.
Já o porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, garantiu ter provas de que a explosão no centro de saúde se deveu “a um foguete da Jihad Islâmica que falhou”, informação negada pelo grupo armado.
Ajuda humanitária
Durante a visita, o presidente americano também anunciou que o Egito havia autorizado a entrada de “até 20 caminhões” de ajuda humanitária na Faixa de Gaza por Rafah, depois que Israel permitiu a entrada de “comida, água e remédios” no enclave.
A versão foi confirmada pouco depois pela presidência egípcia, que anunciou em um comunicado o acordo para “fornecer ajuda humanitária à Faixa de Gaza através do terminal de Rafah de forma sustentável”. Os bombardeios de Israel já deixaram mais de 3.450 mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
(Com informações da AFP)
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.