Justiça

Integrantes da milícia de assassinos de Marielle são presos em operação contra comércio ilegal de armas

Ação desta sexta-feira é um desdobramento de operação anterior, envolvendo o chamado ‘gatonet’

Armas automáticas continuam proibidas. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu, nesta sexta-feira 1⁠, quatro suspeitos de integrar a quadrilha do ex-policial militar Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que atuavam no comércio ilegal de armas e munição.

Lessa e Suel foram acusados de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

As prisões foram autorizadas pela 2ª Vara Criminal da Regional de Madureira. Até o momento, um ex-PM ainda é procurado.

A ação deflagrada nesta sexta-feira é um desdobramento da Operação Jammer, que iniciou em agosto de 2023, e mirava o esquema de instalação de sinais de TV e internet de forma clandestina na zona controlada pela milícia de Ronnie e Suel.

A quadrilha controlada pelos assassinos da vereadora atua na região de Rocha Miranda, Zona Norte do Rio de Janeiro. Conforme as investigações, a organização criminosa explorou esses serviços, pelo menos, entre 2018 até 2023 em quatro bairros.

Durante as investigações, moradores ouvidos pela Polícia Federal relataram que o valor cobrado pela quadrilha em Rocha Miranda pelo chamado ‘gatonet’ era de 70 reais.

Provas obtidas a partir das apreensões realizadas em agosto revelaram que a organização criminosa, além de atuar com o gatonet, também comercializavam armas e munições.

Em decorrência das descobertas da investigação, o Gaeco denunciou cinco pessoas por comércio de armamentos, entre elas um dos gerentes de Lessa e Suel, Trata-se de Welington de Oliveira Rodrigues, conhecido como Manguaça.

Na casa de Suel foram encontradas anotações que indicavam o nome de Manguaça atrelados a contabilidade de quadrilha. Conforme os registros, a quadrilha teria arrecadado, em apenas um mês, 31 mil reais com as atividades ilegais.

No ano passado, Ronnie Lessa foi condenado por tráfico internacional de armas.

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