Justiça

Fux pede providências ao Ministério da Justiça sobre venda de dados de ministros do STF na internet

Documento foi encaminhado ao ministro da Justiça, André Mendonça, e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF

Fux pede providências ao Ministério da Justiça sobre venda de dados de ministros do STF na internet
Fux pede providências ao Ministério da Justiça sobre venda de dados de ministros do STF na internet
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
Apoie Siga-nos no

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, pediu providências ao Ministério da Justiça sobre a comercialização de dados de ministros da Corte, segundo ofício enviado na segunda-feira 1.

 

O documento se refere a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada na mesma data, que revelou que dados de autoridades do País estão à venda na internet. Entre os afetados, estão os onze magistrados do STF, o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidentes do Congresso Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O ofício está endereçado ao ministro da Justiça, André Mendonça, e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, também relator do inquérito 4781, que apura ameaças aos membros da Corte.

Fux diz que, considerando a notícia, envia o documento “para providências que considerem pertinentes”.

O presidente do STF também considerou “gravíssimo” o megavazamento noticiado na semana anterior, com dados de mais de 223 milhões de brasileiros. Informações de endereços, números telefônicos, e-mails, score de crédito e salários, inclusive com fotos, foram parar em fóruns na internet.

Em 26 de janeiro, a Secretaria Nacional do Consumidor notificou a Serasa Experian para pedir esclarecimentos, mas a empresa negou ser a fonte dos dados.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo