Justiça

A projeção do PL sobre o desfecho do julgamento de Moro após 2 votos

Advogado elogia o voto de José Rodrigo Sade e aponta falta de ‘técnica’ na manifestação do relator, Luciano Falavinha

O senador Sergio Moro. Foto: Pedro França/Agência Senado
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O advogado Guilherme Ruiz, representante do PL no processo contra Sergio Moro (União-PR), afirmou ter confiança de que o voto do desembargador José Rodrigo Sade servirá de base para o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná decidir pela cassação do mandato do senador. Até aqui, o placar é de 1 a 1.

Sade entende ter havido uma “injeção desproporcional” de dinheiro na pré-campanha de Moro a presidente, o que afetou a legitimidade da eleição para o Senado. O voto pela rejeição das ações partiu do relator, Luciano Falavinha. O julgamento continuará na próxima segunda 8.

Ruiz disse a CartaCapital considerar “bastante técnico” o voto de Sade, o que teria faltado na manifestação de Falavinha.

“Acreditamos que haverá a cassação do mandato, e o voto de Sade é uma lição para aqueles que querem aprender o que que é abuso de poder econômico”, avalia o advogado. “Esse voto tem de ser o fio condutor dos demais julgadores, até porque ele se baseia em jurisprudência da Justiça Eleitoral.”

Para o advogado do PL, Sade demonstrou a influência de gastos irregulares de Moro no resultado da eleição. O desembargador sustentou haver comprovação de que Moro cometeu excessos na disputa.

“Numa disputa acirrada como foi a que tinha uma cadeira no Senado Federal pelo Paraná como prêmio – com cerca de 4% de diferença entre os dois principais candidatos -, a desproporcional injeção de recursos financeiros na pré-campanha em favor dos investigados afeta de maneira frontal a legitimidade e a normalidade das eleições”, escreveu Sade.

Seja qual for o resultado no TRE, a decisão final sobre cassar ou não o mandato de Moro não sairá do Paraná, mas de Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral.

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