Esporte
Manifestante que invadiu gramado no Catar fez o mesmo no Brasil, em 2014
O torcedor italiano entrou em campo com uma bandeira em prol dos LGBTs e foi liberado ‘sem consequências’
O torcedor italiano que invadiu o gramado no jogo entre Portugal e Uruguai, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo do Catar, foi liberado pelos agentes da organização “sem consequências”, segundo o ministério das Relações Exteriores da Itália. O torcedor portava uma bandeira representando o movimento LGBT e vestia uma camiseta com frase de apoio aos direitos das mulheres.
Após interromper a partida, o torcedor foi retirado de campo pelas forças de segurança. O homem, identificado como Mario Ferri, é conhecido por atos similares em outras edições do Mundial.
Na Copa do Brasil em 2014, Ferri entrou em campo durante o jogo entre Bélgica e Estados Unidos vestindo uma camisa com as frases “Salvem as crianças das favelas” e “Ciro Vive”, uma homenagem a um torcedor do Napoli que havia falecido pouco antes do torneio.
Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são ilegais no Catar, que segue a Sharia, lei islâmica a prever diversas punições. A FIFA também proibiu que jogadores se manifestassem politicamente durante o campeonato. Mesmo assim, diversas seleções promoveram atos silenciosos em defesa dos direitos da comunidade LGBT.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.