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‘Se não tiver voto impresso, é sinal de que não vai ter eleição’, diz Bolsonaro
Em dia de Queiroga na CPI, o presidente usou transmissão nas redes sociais para atacar as urnas eletrônicas
No dia em que a CPI da Covid colhe o depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o presidente Jair Bolsonaro usou sua transmissão ao vivo nas redes sociais para atacar as urnas eletrônicas e defender o voto impresso nas eleições do ano que vem.
“A única republiqueta do mundo é a nossa, que aceita essa porcaria desse voto eletrônico. Isso tem que ser mudado. E digo mais: se o Parlamento brasileiro aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. Porque, se não tiver voto impresso, é sinal de que não vai ter eleição. Acho que o recado está dado”, afirmou.
“Quem acha que não tem fraude, por que está com medo do voto impresso? Não tem problema nenhum. É o contrário. Quem quer uma democracia em que o voto valha de verdade, tem que ser favorável a novas medidas para tornar o voto auditável”, acrescentou.
Na terça-feira 4, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou a criação de uma comissão especial que discutirá a PEC do Voto Impresso. O texto quer estabelecer que, “na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.
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