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Relator do Orçamento no Congresso sugere que Haddad leia ‘menos Maquiavel e mais a Bíblia’
Declaração ocorre poucos dias após ‘cobrança’ de Lula ao ministro: ‘Haddad tem que, em vez de ler um livro, perder algumas horas conversando no Congresso’, disse o presidente na semana passada
O relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 na Comissão Mista do Congresso, senador Angelo Coronel (PSD-BA), sugeriu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que ele troque a leitura de livros como A Arte da Guerra e O Príncipe, de Maquiavel, para dedicar mais tempo à leitura da Bíblia. A declaração foi dada em entrevista ao site Metrópoles desta terça-feira 30.
A ‘sugestão’ do político ocorre poucos dias depois de Lula (PT) citar as opções de leitura do ministro. O tema também rendeu comentário do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Na semana passada, Lula?feature=oembed" frameborder="0" allowfullscreen> havia citado os livros de Haddad em meio a uma crise de articulação entre o governo federal e o Congresso. Na ocasião, o presidente sugeriu que Haddad diminuísse o ritmo de livros consumidos para que ele tivesse mais tempo para dialogar com o Legislativo.
“O Fernando Haddad tem que, em vez de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara”, afirmou o presidente.
A declaração do petista, apesar de ser uma cobrança pública, tinha certo tom amistoso, alegou Lula em uma conversa com jornalistas no Planalto no dia seguinte.
A frase, porém, abriu brechas para outros comentários. Arthur Lira, por exemplo, fez menção ao tema ao tratar dos problemas de articulação do governo na Câmara:
“Ele diz que lê muito livro e conversa bastante bem. Eu acho que você não inviabiliza. Você pode ler livro de madrugada, de manhã cedo, e conversar o dia todo”, disse.
Nesta terça, conforme mencionado, o relator do Orçamento de 2025 foi no embalo e sugeriu outro tipo de leitura ao ministro:
“O que está faltando aí Lula já deu o recado: é ministro ler menos, porque muitas vezes perde tempo na leitura, talvez até de Maquiavel, ou a Arte da Guerra, para exercitar perante ao Congresso Nacional. Talvez o livro não seja o livro certo”, iniciou o senador. “Eu acho que o melhor livro para se ler num momento desse é a Bíblia Sagrada”, completou, então, o político.
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