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Projeto que altera a Lei das Estatais pode ficar para depois do recesso, diz Pacheco

O texto aprovado nesta semana pela Câmara dos Deputados reduz de 36 meses para 30 dias o período de quarentena

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou nesta quinta-feira 15 que a votação do projeto que altera a Lei das Estatais não deve ocorrer antes do recesso parlamentar, que começa em 23 de dezembro.

A mudança busca reduzir a quarentena determinada para que pessoas que trabalharam para um candidato na campanha eleitoral possam assumir cargos em empresas estatais.

O texto aprovado nesta semana pela Câmara dos Deputados diminui de 36 meses para 30 dias o intervalo obrigatório. O modelo agora questionado havia sido estabelecido para, supostamente, evitar indicações políticas para os cargos.

“Temos que amadurecer. Não há nada definido em relação a isso”, disse Pacheco a jornalistas nesta quinta. “O que se viu de boa parte dos líderes do Senado é a necessidade de uma melhor reflexão a respeito. Não quero afirmar que ficará para o ano que vem, mas não necessariamente será nesta semana e pode não ser na próxima também.”

No plenário da Câmara, integrantes do PL criticaram a medida aprovada por, segundo eles, visar apenas facilitar a nomeação de Aloizio Mercadante ao BNDES. Apesar da crítica, advogados não viam impedimentos legais significativos para que o aliado de Lula assuma o banco, mesmo no atual modelo da lei. A mesma avaliação foi feita por integrantes do novo governo.

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