CartaExpressa
Prefeito de Campina Grande (PB) recua e anula decreto que proibia Carnaval de rua
A medida acontece em meio a críticas sobre a decisão da gestão municipal de reservar os espaços públicos da cidade ao ‘Carnaval da Paz’, evento que reúne encontros religiosos
O prefeito de Campina Grande (PB), Bruno Cunha (União Brasil) voltou atrás e anulou, na quarta-feira 17, o decreto que proibia o Carnaval de rua em alguns pontos da cidade, entre os dias 8 e 13 de fevereiro.
A medida acontece em meio a críticas sobre a decisão da gestão municipal de reservar os espaços públicos da cidade ao ‘Carnaval da Paz’, evento que reúne encontros religiosos e acontece anualmente.
Em suas redes sociais, o prefeito justificou que sua intenção nunca foi proibir as festas, mas sim garantir segurança e organização pra quem tá dentro e fora.
“Dialogando com os organizadores do bloco Jacaré do Açude Velho, chegamos a um consenso que permitiu compatibilizar os horários/intinerários do bloco com o “Carnaval da Paz”. Não vejo problema em voltar atrás de uma decisão/solução quando se tem uma solução ainda melhor”, disse o prefeito.
“No fim das contas, cada um vai pra onde quer e faz da sua vida o que bem entender”, completou o prefeito.
Cunha, que se autodefine como “cristão”, já declarou apoio público ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a imprensa local.
Acabamos de anular o decreto que nasceu de um TAC assinado com o Ministério Público e regulamentava os locais dedicados aos festejos de carnaval, esclarecendo que sua intenção nunca foi proibir as festas, mas sim garantir segurança e organização pra quem tá dentro e fora. (+) 👇🏼
— Bruno Cunha Lima (@BrunoCunhaLima) January 17, 2024
Relacionadas
CartaExpressa
Tony Ramos passa por nova cirurgia para tratar hematomas intracranianos
Por CartaCapitalCartaExpressa
Presidente do Republicanos diz não ter sido comunicado sobre saída de Tarcísio
Por Leonardo MiazzoCartaExpressa
Privatização da Sabesp é rejeitada por 48% dos paulistanos, aponta pesquisa
Por Carta CapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.