A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta quinta-feira 23 considerar um “erro” o voto do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a favor da PEC que limita decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal.
No Palácio do Planalto, Gleisi ainda afirmou que, a partir de agora, o caminho é “tentar na Câmara fazer as articulações para não deixar essa PEC prosperar”. A tendência é que a proposta tenha uma tramitação lenta na Casa, uma vez que não está na lista de prioridades de Arthur Lira (PP-AL).
“Nós achávamos que aquilo não era oportuno de ser discutido e que na verdade servia aos interesses da extrema-direita, que queria que a investigação sobre os atos antidemocráticos não acontecessem, não chegassem nos devidos culpados. Então, nós sempre tivemos posição clara. Ontem o PT votou claro, votou contra”, completou.
Em publicação nas redes sociais nesta quinta, Jaques Wagner afirmou que seu voto sobre a PEC foi “estritamente pessoal, fruto de acordo que retirou do texto qualquer possibilidade de interpretação de eventual intervenção do Legislativo”.
A aprovação da proposta, porém, gerou reações firmes dos ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
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