CartaExpressa

No 1º ano de Lula, registro de novas armas para defesa pessoal é o menor desde 2004

O presidente reverteu a flexibilização adotada sob o governo de Jair Bolsonaro (PL)

Foto: Arquivo/EBC
Apoie Siga-nos no

O número de novos registros de armas de fogo para defesa pessoal em 2023 foi o menor desde 2004, segundo a Polícia Federal. O Sistema Nacional de Armas contabilizou 20.822 novos cadastros, 82% a menos que em 2022 (114.044).

Em seu terceiro mandato, o presidente Lula (PT) endureceu as regras para a compra de armas, revertendo a flexibilização adotada sob o governo de Jair Bolsonaro (PL) entre 2019 e 2022.

Em 21 de julho do ano passado, por exemplo, Lula editou um decreto que reduziu a quantidade de armas e munições que poderiam ser acessadas por civis para defesa pessoal. Até a edição do dispositivo, um civil podia comprar até quatro armas sem comprovar efetiva necessidade, além de 200 munições por arma a cada ano.

O decreto reduziu a permissão para até duas armas, mediante a comprovação de efetiva necessidade, e 50 munições.

Segundo a PF, além de uma redução no total de pedidos de posse de arma, 75% das novas solicitações de porte foram negadas. O Sistema Nacional de Armas é o órgão responsável pelo controle de armas de fogo em poder da população, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar