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Lula diz que derrubará sigilos de Bolsonaro e pede mobilização para convencer indecisos

‘Tudo será aberto para que o povo saiba’, afirmou o petista em São Paulo, em provocação ao ex-capitão

Ato do ex-presidente Lula em São Paulo em 17 de outubro. Foto: Ricardo Stuckert
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O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu a penúltima semana de campanha no segundo turno com uma caminhada na Zona Leste da cidade de São Paulo, nesta segunda-feira 17.

Lula esteve ao lado, entre outros, do postulante petista ao governo estadual, Fernando Haddad, que enfrentará o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) no segundo turno. Mais tarde, o ex-presidente participará de um encontro com religiosos na capital paulista.

Em cima de um carro de som, Lula destacou a importância de seus eleitores votarem também em Haddad, “uma dobradinha que provavelmente será melhor que a dobradinha Pelé e Coutinho”. Também fez fortes críticas a Jair Bolsonaro (PL) e pediu uma mobilização para convencer indecisos até 30 de outubro.

“Não vai ter nada com sigilo de 100 anos. Tudo será aberto para que o povo saiba”, disse Lula. Bolsonaro recorreu ao sigilo sobre uma série de casos desconfortáveis para seu governo, como seu cartão de vacinação e detalhes sobre o acesso de seus filhos Eduardo e Carlos ao Palácio do Planalto. Também foi colocado em sigilo pelo Exército um processo sobre a ida do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, a um ato bolsonarista no Rio de Janeiro.

“Se vocês encontrarem um bolsonarista nervoso, perguntem qual é a obra que Bolsonaro fez em São Paulo. Se ele estiver muito nervoso, em vez de brigar vá para casa, mande ele morder a própria língua dele”, prosseguiu o petista. Ele ainda ressaltou a necessidade de “visitar pessoas que estão em dúvida, que se abstiveram de votar, para a gente convencer as pessoas a votar no Haddad e no Lula”.

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