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Lula busca eficiência e não aumento de gastos públicos, defende Rui Costa
A declaração do ministro-chefe da Casa Civil foi feita após reunião com o presidente para balanço das ações de infraestrutura
Em meio ao debate sobre a meta fiscal para 2024, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse a jornalistas nesta sexta-feira que o governo Lula busca eficiência na execução do dinheiro público e não uma elevação nas contas públicas. A declaração aconteceu após uma reunião do presidente com os ministros para balanço das ações de infraestrutura.
“Independentemente do debate da meta, não há nenhuma possibilidade de aumentar gasto público, nem de investimento, nem de custeio”, afirmou. “Não adianta ficar [dinheiro] no caixa do ministério e o povo sem a escola, sem a saúde, sem a estrada feita. Não tem nada a ver com elevação de gastos públicos”.
Mais adiante, o ministro também reforçou o discurso de Lula durante a abertura da reunião, de que é preciso continuar investindo “em obras de interesse do povo brasileiro”.
“O que o presidente disse hoje, o que ele quer é a eficiência do gasto público […] Não tem absolutamente nada a ver com elevação do gasto público. Quero deixar bem claro porque o orçamento está dado, o planejamento foi feito, dos investimentos que seriam feitos e não haverá alteração dos investimentos que seriam feitos por deliberação de se investir mais, porque o arcabouço está dado e é limitador do gasto público”, acrescentou.
O debate acontece à luz da sanção da lei que viabiliza a volta das construções focadas em saúde e educação, com base no orçamento do FNDE e do Sistema Único de Saúde. Ao todo, o governo espera aplicar mais de 5 bilhões de reais em obras inacabadas, a exemplo de escolas e unidades básicas de saúde.
Por outro lado, a equipe econômica é alvo da reação do chamado “mercado” por conta de declarações em que Lula disse considerar não ser possível zerar o rombo nas contas públicas no ano que vem. Durante café da manhã com jornalistas na última sexta-feira 27, no qual CartaCapital esteve presente, o petista atribuiu a dificuldade ao que chamou de “ganância do mercado”.
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