Gabriela Hardt manda suspender ações de Tacla Duran

Após determinação de Dias Toffoli, a juíza também enviou cópias dos processos ao Supremo Tribunal Federal

O advogado Rodrigo Tacla Duran. Foto: Reprodução

Apoie Siga-nos no

A juíza Gabriela Hardt, que reassumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba após o afastamento preliminar de Eduardo Appio, determinou nesta sexta-feira 26 a suspensão de dois processos envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran. Ela também enviou cópias das ações ao Supremo Tribunal Federal.

A medida atende a uma determinação de Dias Toffoli. O ministro reforçou um despacho assinado por Ricardo Lewandowski pouco antes de sua aposentadoria, a ordenar a paralisação das ações. Toffoli escreveu que, “aparentemente, a determinação de suspensão dos feitos não foi respeitada”.

Toffoli determinou o envio das ações penais ao STF e apontou que todos os recursos “deverão permanecer sem que seja proferida nenhuma decisão interlocutória pelo juízo ou tribunais a quo, reiterando-se o que já havia sido determinado anteriormente”.

No final de março, Tacla Duran afirmou em depoimento a Eduardo Appio, então titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, ter sido alvo de um “bullying processual” no âmbito da Lava Jato. Também declarou ter sido vítima de uma suposta tentativa de extorsão e citou o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador pelo União Brasil, e o ex-procurador Deltan Dallagnol, deputado federal cassado.

Diante da citação a pessoas com prerrogativa de foro, Appio encaminhou os autos ao STF e o processo passou a correr sob a relatoria de Lewandowski. O caso foi assumido por Toffoli após a aposentadoria do ministro responsável.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.