CartaExpressa

Datafolha: 11% dos eleitores admitem recorrer ao voto útil no 1º turno

O índice é maior entre eleitores de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT)

Datafolha: 11% dos eleitores admitem recorrer ao voto útil no 1º turno
Datafolha: 11% dos eleitores admitem recorrer ao voto útil no 1º turno
Lula e Jair Bolsonaro. Fotos: Ricardo Stuckert e Silvio Avila/AFP
Apoie Siga-nos no

11% dos eleitores brasileiros afirmam que podem mudar de voto para a Presidência da República a fim de que o candidato a liderar as pesquisas vença no primeiro turno, segundo um levantamento Datafolha publicado nesta sexta-feira 23. Outros 86% responderam que não mudariam o voto, enquanto 2% se mostraram indecisos.

O índice dos que dizem que podem praticar o voto útil é maior entre os eleitores de Simone Tebet (22%) e Ciro Gomes (21%).

O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 50% dos votos válidos e pode vencer a eleição para a Presidência da República no primeiro turno, de acordo com dados do Datafolha divulgados na quinta-feira 22. Na comparação com o levantamento anterior, da semana passada, o petista oscilou dois pontos para cima.

Considerando a margem de erro, Lula tem entre 48% e 52%. Para triunfar na primeira rodada, ele tem de obter mais de metade dos votos válidos, excluindo nulos e brancos. Jair Bolsonaro (PL) anota 35%, um ponto a menos que na pesquisa passada.

Assim, o índice dos brasileiros que admitem recorrer ao voto útil no primeiro turno pode ser decisivo para a estratégia petista de sacramentar uma vitória de Lula em 2 de outubro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo