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Em meio a dúvidas sobre candidatura, Márcio França celebra Datafolha: ‘Estamos no 2º turno’

Nos bastidores, a expectativa é que o ex-governador desista de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, anuncie seu apoio a Fernando Haddad (PT) e opte por disputar uma cadeira no Senado

Em meio a dúvidas sobre candidatura, Márcio França celebra Datafolha: ‘Estamos no 2º turno’
Em meio a dúvidas sobre candidatura, Márcio França celebra Datafolha: ‘Estamos no 2º turno’
Márcio França. Foto: Reprodução Facebook/Márcio França Márcio França. Foto: Reprodução Facebook/Márcio França
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O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) publicou, nesta quinta-feira 30, um pequeno vídeo nas suas redes sociais em que sugere a manutenção da sua pré-candidatura ao governo do estado.

A publicação foi feita minutos depois da divulgação da nova pesquisa do instituto Datafolha que mostra um crescimento significativo de Fernando Haddad (PT) na disputa pelo governo de São Paulo com uma eventual desistência do pessebista.

No principal cenário monitorado pelo instituto, Haddad soma 34% das intenções de voto, ante 13% de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB).

França, no entanto, não comentou o resultado principal e celebrou o desempenho apontado no outro trecho do levantamento em que ele aparece em segundo lugar, com 16%, logo atrás de Haddad, que somaria 28%.

“Faz um mês que todo dia falam que eu não sou mais candidato e saiu Datafolha de novo e nós estamos no segundo turno!”, celebrou. “É difícil esse Márcio França, ein?” ironizou em seguida.

A publicação ocorre em meio a negociações entre PT e PSB que já se arrastam por semanas. Nos bastidores a expectativa é de que França abra mão da sua pré-candidatura e anuncie apoio a Haddad já nos próximos dias. Neste caso, ele passaria a compor o palanque como o candidato ao Senado na composição que ainda tem, no cenário nacional, Lula e Geraldo Alckmin. A desistência de José Luiz Datena (PSC), que liderava a disputa pelo cargo, pode dar forças a este cenário.

Como o impasse já dura há algumas semanas, o ex-presidente Lula passou a tratar diretamente do caso. A intenção seria resolver em blocos a situação. A ideia é que a desistência de França possa destravar composições entre PT e PSB no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo.

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