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Após reunião com Lula, França reforça que será candidato ao governo de SP

‘Eu defendo que uma candidatura como a nossa amplia mais do que uma candidatura do partido dele’, disse o pessebista

Foto: Sergio Dutti/PSB
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O ex-governador Márcio França (PSB) reforçou nesta segunda-feira 27 que a sua pré-candidatura ao governo de São Paulo está mantida. Em evento da Associação Comercial de São Paulo, o pessebista confirmou que se reuniu com o ex-presidente Lula (PT) na semana passada, mas não chegou a um acordo sobre o apoio do seu partido ao ex-prefeito Fernando Haddad (PT) já no primeiro turno.

“Eles sabem qual é a minha opinião. Eu defendo que uma candidatura como a nossa amplia mais do que uma candidatura do partido dele”, afirmou o pré-candidato. “Um eventual segundo turno comigo, que tenho de 15 a 20 pontos nas pesquisas, seria muito difícil para todos”.

Como noticiou CartaCapital, o PT aposta que chegará a um entendimento com o PSB para o lançamento de um único nome nos próximos dias. O partido tem evitado usar a palavra ‘desistência’ para não pressionar o possível aliado, mas indica que o acordo está no ‘horizonte’.

“Haverá uma unidade em breve”, afirmou um dirigente do PT em conversa com CartaCapital no sábado 25. “Não posso falar em desistência porque é muito agressivo”.

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, declarou ser muito difícil o PT conseguir eleger o governador em São Paulo.

“O que penso é que o PT disputa o governo de São Paulo desde que foi fundado. Nem mesmo no melhor momento, no prestígio mais alto do presidente Lula, conseguiram eleger o governador de São Paulo”, disse Siqueira à publicação. “É claro que não diria que é impossível, mas é muito difícil eleger uma candidatura do PT”.

Na conversa, o dirigente partidário repetiu o argumento de França de que “se fosse uma candidatura mais ao centro, acho que teria mais chance”.

Ao jornal, Siqueira disse ainda que PT e PSB devem finalizar as negociações até 10 de julho.

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