Política
PoderData: Bolsonaro é reprovado por 54% dos eleitores brasileiros
Presidente também é considerado ruim ou péssimo por 50% dos entrevistados


O presidente Jair Bolsonaro (PL) é reprovado pela maioria dos brasileiros, de acordo com a nova rodada da pesquisa PoderData, divulgada neste sábado 30. De acordo com o levantamento, 54% dos eleitores entrevistados desaprovam a gestão do ex-capitão no Planalto. Na outra ponta, entre aqueles que concordam com o atual desempenho do governo, estão 38%.
Na rodada deste sábado da pesquisa, a taxa de desaprovação variou 2 pontos percentuais para baixo e a de aprovação 2 pontos percentuais para cima. As oscilações ficam no limite da margem de erro do levantamento.
De acordo com os pesquisadores, as oscilações ao longo de 2022 seriam mais favoráveis do que desfavoráveis ao presidente, já que o saldo entre os dois índices já foi de 36 pontos percentuais em 2021 e hoje é de 16 pontos, tendo recuado 4 pontos percentuais em apenas 15 dias.
Assim como ocorre habitualmente no levantamento, eleitores mais jovens, moradores do Nordeste e aqueles com menor faixa de renda são os que mais indicam reprovar a atual gestão. Em todos esses grupos, o índice de desaprovação sobe para 60%.
Já na parcela que mais aprova o atual governo estariam os moradores da região Norte e aqueles que recebem mais de 5 salários mínimos. Entre os mais ricos, Bolsonaro teria 48% de aprovação, já os eleitores do Norte brasileiro marcam 54% de indicações positivas ao ex-capitão.
Bolsonaro é ‘ruim’ ou ‘péssimo’ para metade dos brasileiros
O ex-capitão também é considerado ‘ruim’ ou ‘péssimo’ por 50% dos entrevistados pela PoderData deste sábado. Outros 28% dos entrevistados marcam a opção ‘bom’ ou ‘ótimo’ na hora de avaliar o atual governo.
A diferença entre os dois índices também revela o mesmo cenário registrado no quesito aprovação. Em novembro do ano passado ela era de 35 pontos percentuais. Hoje, o saldo é de 22 pontos, oscilação dentro da margem de erro em comparação com o último levantamento, divulgado há 15 dias.
Para chegar aos resultados foram realizadas 3 mil entrevistas por telefone entre 24 e 26 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
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