Saúde
Covid-19: Brasil tem 770 mortes e mais de 53 mil casos em 24h
País se aproxima da marca de 180 mil óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
O Brasil chegou nesta quinta-feira 10 à marca de 179.765 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. A informação é do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Nas últimas 24 horas, foram 770 óbitos.
Entre quarta e quinta, o País também contabilizou 53.347 novos casos da doença. Com isso, o total de diagnósticos positivos foi a 6.781.799.
#PainelConass Covid-19
Data: 10/12/2020, 18hCasos
• 53.347 no último período.
• 6.781.799 acumulados.Óbitos
• 770 no último período
• 179.765 óbitos acumulados.Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
— CONASS (@ConassOficial) December 10, 2020
São Paulo, o estado mais atingido pelo novo coronavírus, registra 43.661 mortes e 1.316.371 casos confirmados.
O segundo estado mais impactado é o Rio de Janeiro, com 23.546 mortes, seguido por Minas Gerais (10.499), Ceará (9.768) e Pernambuco (9.229).
Em meio ao avanço da Covid-19 pelo País, cresce a expectativa da população pelo início do processo de vacinação. Nesta quinta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma autorização para o uso emergencial de vacinas para a Covid-19. O pedido deverá ser feito diretamente à agência pela empresa fabricante do imunizante.
Também nesta quinta, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que o Instituto Butantan iniciou na véspera a produção da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
“Para produzir a quantidade de vacinas que a urgência nos impõe, a fábrica do Butantan passa a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. Já autorizamos a contratação de mais 120 técnicos para reforçar a produção. Eles vão se juntar aos 245 já envolvidos na produção. Com isso, a capacidade de produção da vacina chegará a 1 milhão de doses por dia”, declarou o governador.
Já a farmacêutica norte-americana Pfizer entende que, com a demora do governo de Jair Bolsonaro em formalizar o interesse na compra do imunizante, não poderá entregar as doses ainda em dezembro, como especulado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
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