Saúde
Brasil ultrapassa 70 mil mortos e 1,8 milhão de infectados por coronavírus
Nas últimas 24 horas, Conass registrou mais de 1,2 mil óbitos e 45 mil contaminados
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registra 70.398 óbitos e 1.800.827 contaminações por coronavírus no Brasil, segundo atualização desta sexta-feira 10. Nas últimas 24 horas, o órgão identificou 1.214 mortos e 45.048 infectados.
Os brasileiros ocupam a vice-liderança dos rankings mundiais de óbitos e de contaminações por coronavírus, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins. No topo, os Estados Unidos acumulam 133 mil vítimas fatais e mais de 3,1 milhões de casos confirmados.
Apesar do crescimento dos índices, o governo brasileiro ainda não nomeou um chefe definitivo para o Ministério da Saúde. Desde que Nelson Teich deixou a pasta, em 15 de maio, o general Eduardo Pazuello assume o comando de forma interina.
O próprio presidente Jair Bolsonaro está com coronavírus. Após anunciar que está contaminado, o chefe do Palácio do Planalto intensificou uma ampla campanha pelo uso da hidroxicloroquina, remédio que não tem eficácia comprovada cientificamente contra a covid-19.
São Paulo segue como o protagonista da crise sanitária no Brasil, por apresentar os maiores índices: o estado registra 17.442 mortes e 359.110 infectados por coronavírus.
No entanto, a despeito de críticas de especialistas, o governador João Doria (PSDB) autorizou a reabertura de bares e restaurantes, antecipou a retomada das atividades em academias, cinemas e teatros, e já prevê a volta às aulas para 8 de setembro.
❗Atualização 10/07 do #PainelConass Covid-19:
Casos
45.048 casos no último período
1.800.827 casos acumuladosÓbitos
1.214 óbitos no último período
70.398 óbitos acumuladosO painel é atualizado todos os dias, às 18h. Acesse: https://t.co/WnkHtUefQJ
— CONASS (@ConassOficial) July 10, 2020
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
