Saúde

Brasil tem 1.469 mortes por coronavírus em 24h e ultrapassa 97 mil

São mais de 2,8 milhões de infectados pela doença, segundo o Conass

Passageiros se aglomeram em estação de trem na cidade de São Paulo. Foto: NELSON ALMEIDA/AFP
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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 1.469 mortes por coronavírus e 56.951 casos confirmados em 24 horas, segundo atualização desta quarta-feira 5. O total é de 97.288 óbitos e 2.858.872 contaminações.

Em ritmo de flexibilização do isolamento social, São Paulo é o estado mais afetado pela covid-19, com 24.109 mortes e 585.265 infectados. Apesar do crescimento dos índices, o governador João Doria (PSDB) aumentou o horário de funcionamento de bares e restaurantes, permitindo que funcionem até as 22 horas na capital paulista e em outros municípios.

Segundo contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil segue na vice-liderança dos rankings internacionais de mortes e de casos de coronavírus. No topo, os Estados Unidos acumulam mais de 154 mil vítimas fatais e 4,6 milhões de infectados.

Perto dos 100 mil mortos, o presidente Jair Bolsonaro ainda não nomeou um chefe definitivo para o Ministério da Saúde. Desde que Nelson Teich pediu demissão, em 15 de maio, a pasta está sob comando interino do general Eduardo Pazuello.

Ainda não há vacina contra a covid-19, nem comprovação científica de remédio que cure a doença. No entanto, Bolsonaro segue em campanha aberta pelo uso da cloroquina como forma de combate ao vírus.

Na terça-feira 4, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) acionou a Justiça para que o presidente pague pessoalmente pelos custos da produção do medicamento. O chefe do Palácio do Planalto também é alvo de pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a superprodução e os critérios de distribuição da substância.

Por sua vez, o ministro interino da Saúde recebeu defensores da aplicação de ozônio no ânus como tratamento da doença, durante reunião na segunda-feira 3.

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