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Voto casado

Os candidatos do campo progressista agarram-se a Lula para deslanchar na reta final da campanha

Imagem: Ricardo Stuckert
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Segundo maior colégio eleitoral do Brasil, com quase 42 milhões de votantes, o Nordeste firmou-se como a região onde, historicamente, o campo progressista tem seu melhor desempenho nas disputas esta­duais. Agora, essa hegemonia está ameaçada, embora o ex-presidente Lula, do PT, continue liderando com folga em todas as pesquisas de intenções de voto para presidente, com 61% nas preferências do eleitorado. O favoritismo não tem, porém, favorecido os candidatos a governador apoiados pelo líder petista.

Dos nove estados nordestinos, os lulistas só aparecem à frente nas pesquisas em três: Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra (PT), Alagoas, com Paulo Dantas (MDB), e Maranhão, com Carlos Brandão (PSB). Em estados importantes, como Bahia, Ceará e Piauí, onde o PT está no comando há muitos anos, os candidatos de Lula enfrentam dificuldade para emplacar seus nomes e correm contra o tempo para reverter a desvantagem até 2 de outubro. A estratégia, na reta final, é colar ainda mais o palanque estadual à imagem de Lula, a fim de induzir o eleitor ao chamado “voto casado”.

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