Os ministros integrantes do Superior Tribunal de Justiça escolheram, nesta quarta-feira 11, quatro nomes que serão enviados ao presidente Jair Bolsonaro para a indicação de dois novos ministros da Corte.
Entre eles estão Messod Azulay, Ney Bello Filho, Paulo Sérgio Domingues e Fernando Quadros da Silva.
A decisão entre os quatro nomes se deu por meio de votação entre os magistrados integrantes da Corte. A disputa foi considerada uma das mais acirradas dos últimos anos, inclusive com “apadrinhamento” de ministros do Supremo Tribunal Federal.
As vagas na Corte já está abertas há mais de um ano, após a aposentadoria dos ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro.
Conforme regra constitucional, que determina proporcionalidade de representação no STJ, as cadeiras vagas devem ser ocupadas por juízes dos Tribunais Regionais Federais.
Na mesma sessão em que foi votada a lista, também foi eleita a próxima presidente do órgão, a ministra Maria Thereza de Assis e Moura, que deve assumir o cargo em agosto.
O critério para escolha da ministra respeitou a antiguidade na Corte. Ela será a segunda mulher a comandar a Corte desde a instalação do STJ.
Atualmente, dos 33 ministros do órgão, apenas seis são mulheres. Isso significa uma representação feminina de 18% em uma das mais altas Cortes nacionais.
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