Política

Sâmia acionará PGR contra o presidente da CPI do MST por declaração machista e gordofóbica

A deputada do PSOL fortalecerá um inquérito já aberto sobre violência política de gênero

A deputada Sâmia Bomfim em sessão da CPI do MST. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) afirmou a CartaCapital que ingressará na Procuradoria-Geral da República e no Conselho de Ética da Câmara com uma representação contra o presidente da CPI do MST, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), por uma declaração machista e gordofóbica nesta quinta-feira 3.

De acordo com a parlamentar, a ideia é pedir o aditamento a um inquérito já aberto sobre violência política de gênero. Nesta investigação, a PGR mira o episódio em que Sâmia teve o microfone desligado por Zucco.

As novas declarações machistas foram proferidas durante o depoimento do sindicalista José Rainha, líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade, à comissão. Na ocasião, o militante explicava uma gravação em que pedia votos para Sâmia na eleição de 2022.

Em seguida, Zucco se dirigiu à deputada do PSOL.

“A senhora pode, também, daqui a pouco, tomar qualquer atitude, ficar mais calma. A senhora está nervosa, deputada? Quer um remédio? Ou quer um hambúrguer?”, perguntou o bolsonarista.

O ataque foi rebatido por Sâmia na audiência. “É o nosso instrumento de defesa, mas também de ataque para aqueles que acham que vamos nos intimidar”, devolveu.

Este é o terceiro caso em que Zucco e Salles atacam Sâmia Bomfim neste ano. Há menos de um mês, também em uma sessão da comissão, o deputado do Republicanos mandou a colega ficar “calada” e “respeitar os demais deputados”.

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