Política

Quem é a suplente que deve assumir por quase 8 anos a vaga de Dino no Senado

Ana Paula Lobato ganhará uma vaga fixa na Casa Alta até 2030 caso o atual ministro da Justiça e Segurança Pública tenha o nome aprovado para o Supremo

Reprodução/Instagram/@ana_paulalobato
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A senadora Ana Paula Lobato (PSB), primeira suplente de Flávio Dino, ganhará uma vaga fixa na Casa Alta até 2030 caso o atual ministro da Justiça e Segurança Pública tenha o nome aprovado para o Supremo Tribunal Federal. Ela foi empossada no cargo assim que Lula (PT) escolheu o ex-governador do Maranhão para comandar a pasta.

O nome de Dino ainda precisa ser avalizado pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário. O cargo de ministro do STF é vitalício, com a aposentadoria compulsória aos 75 anos – ao 55 anos, ele poderia permanecer no cargo até 2043.

Natural de Pinheiro (a 87 km de São Luís, capital do estado), Ana Paula Lobato tem 39 anos, é formada em enfermagem e atua no ramo de aluguel de equipamentos e comércio de máquinas para construção. Ingressou na política em 2011 pelo PPS (atual Cidadania). Três anos depois, disputou uma vaga na Assembleia Legislativa, sem sucesso.

Em 2016, a enfermeira migrou para o PDT para disputar o cargo de vice-prefeita na sua cidade natal. A vitória só veio em 2020, quando ela concorreu e venceu como vice de Luciano Genésio (PP).

Também chegou a assumir a prefeitura após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região afastar o chefe do Executivo local, em 2022. Genésio e outras seis pessoas são investigados, dentre outros crimes, por lavagem de capitais e organização criminosa entre 2017 e 2021.

Ana Paula filou-se ao PSB no ano passado, legenda pela qual concorreu a suplente do atual ministro da Justiça. No começo do ano, precisou se licenciar do cargo na prefeitura de Pinheiro para ocupar a vaga na Casa Alta, se tornando senadora mais jovem do País.

Atualmente ela ocupa a vice-liderança da sigla no Senado e já ficou à frente da relatoria de projetos de lei sobre pautas econômicas, sociais e previdenciárias. Um deles tenta ampliar a criminalização por injúria a outros preconceitos, como por origem e gênero.

A senadora tem três filhos e é casada com o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), e preside o Grupo de Esposas de Deputados do estado.

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