Política
PT, PSOL e Rede protocolam pedido de impeachment contra Ibaneis Rocha
O pedido foi assinado por parlamentares, lideranças partidárias, junto a entidades sindicais e movimento estudantil
O PSOL, PT e Rede apresentaram um pedido de impeachment contra o governador afastado, Ibaneis Rocha (MDB), por omissão nos ataques terroristas do último domingo, 8, em Brasília.
Esse é o segundo pedido de impedimento do governador apresentado na Câmara Legislativa do Distrito Federal na segunda-feira 9.
A legenda sustenta que Rocha cometeu crime de responsabilidade por não acionar as forças necessárias para impedir que os bolsonaristas tivessem acesso aos edifícios dos Três Poderes e por não agir para conter os invasores durante a depredação.
“Houve clara e nítida omissão e negligência por parte do Governador que não fez a proteção das instituições brasileiras. Essa invasão anunciada se apresenta com conivência e apoio do Governador, vez que nada fez para evitar o ato terrorista previamente anunciado”, diz o documento, assinado por 48 pessoas.
Entre os signatários, estão parlamentares, como os parlamentares Fábio Félix (PSOL), Max Maciel (PSOL), Célia Xakriabá (PSOL-MG), Erika Kokay (PT-DF), lideranças partidárias, a entidade sindical dos servidores federais de educação e a União Nacional dos Estudantes (UNE).
Os representantes reforçam que houve tempo para atuação do governo da capital federal, haja visto, que o ato foi anunciado por lideranças bolsonaristas e as rodoviárias receberam aproximadamente de 100 ônibus para a ocasião.
Na segunda 9, Rocha declarou que monitorava a chegada de bolsonaristas mas que não acreditava em “momento nenhum que essas manifestações tomariam as proporções que tomaram”.
Junto a este fato, o documento ainda cita a indicação do ex-ministro da Justiça da gestão Bolsonaro, Anderson Torres, para a chefia da Secretaria de Segurança Pública do DF.
Torres foi acusado de omissão em dezembro do ano passado, quanto à tentativa de invasão à sede da PF em Brasília. Ele também foi avisado pela Abin sobre os ataques, mas diante a falta de atuação, foi exonerado pelo governador.
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