Política

Presidente da CPMI do 8 de Janeiro recua sobre a regulação do trabalho de jornalistas

Nesta segunda-feira, Arthur Maia cancelou a credencial de um jornalista que capturou em foto mensagens do celular de um dos integrantes do colegiado; decisão, neste caso, está mantida até que o profissional se retrate

Brasília (DF) 13/06/2023 Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro durante sessão para analisar e votar 285 requerimentos. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
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O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União), recuou e revisou as determinações contidas em um ato editado, nesta segunda-feira 28, que impunha limites à atuação de jornalistas que cobrem as sessões do colegiado.

No texto divulgado, havia uma cláusula que proibia os profissionais de imprensa de divulgarem documentos “confidenciais” tratados pela Comissão. Durante o início da sessão desta terça-feira 29, Maia revogou o artigo que tratava sobre o tema.

O deputado justificou que o recuo se deve ao fato de que o controle da circulação dos documentos precisa ser feito pelos integrantes da CPMI e não pelos jornalistas.

Fotógrafo segue barrado 

Questionado sobre a decisão de manter o cancelamento da credencial do fotógrafo Lula Marques, que trabalha para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Maia ponderou que devolverá a permissão de cobrir as sessões mediante uma retratação do profissional. 

Na semana passada, Maia expulsou do plenário o fotojornalista que registrou uma conversa no celular do senador Jorge Seif (PL).

Em reação ao deputado, a Associação Brasileira de Imprensa considerou a decisão de impedir o acesso do fotojornalista ao plenário como ilegal, inconstitucional e autoritária.

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