Política

Posse de Lula envolverá agentes à paisana, tecnologia antidrone e centenas de policiais

Uma reunião entre a equipe de transição e o governo do Distrito Federal nesta quinta-feira 1º avançou nos detalhes do planejamento

O presidente eleito Lula (PT) durante pronunciamento após resultado da votação. Foto: Ricardo Stuckert
Apoie Siga-nos no

Uma reunião entre a equipe de transição e o governo do Distrito Federal nesta quinta-feira 1º avançou nos detalhes sobre a segurança da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e o delegado da Polícia Federal Andrei Passos, integrante do governo de transição, se encontraram com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo Ferreira. Janja e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) também estiveram com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

De acordo com informações do jornal O Globo, a segurança para a posse envolverá aproximadamente 700 policiais federais, um esquadrão antibomba, agentes à paisana e equipamentos que neutralizam o sinal de drones e impedem sobrevoos na área do evento.

“Se tiver algum drone intruso voando nesse instante, imediatamente será baixado. Vamos detectar e a pessoa será criminalizada. Usamos esse sistema no 7 de Setembro e funcionou muito bem. Vamos utilizar o mesmo mecanismo”, explicou o secretário.

Segundo Ferreira, a Esplanada dos Ministérios será fechada e caminhões terão o acesso bloqueado. A Segurança do DF também projeta ao menos três pontos para revistar participantes.

A diplomação de Lula foi agendada pelo Tribunal Superior Eleitoral para 12 de dezembro. Trata-se da cerimônia em que a Justiça Eleitoral confirma que a chapa venceu democraticamente pelo sistema eletrônico e que os eleitos estão aptos a assumir os cargos.

Neste caso, a estrutura de segurança será mais enxuta, uma vez que o evento ocorrerá no prédio do TSE, não no espaço aberto da Esplanada. Ainda assim, haverá um monitoramento nas redes sociais e em grupos de aplicativos a fim de identificar eventuais ameaças.

“Até agora não existe nenhum tipo de ameaça que foi detectada e possa concretamente ter condição de ocorrer”, completou Ferreira.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo