Política
PDT tenta reagir ao ‘voto útil’ e diz que Ciro estará no 2º turno
A mais recente pesquisa Ipec deu fôlego à corrida de Lula para buscar uma vitória ainda no 1º turno
O PDT, do presidenciável Ciro Gomes, iniciou nesta terça-feira 13 uma reação à campanha pelo “voto útil” deflagrada pelo PT e por Lula.
Uma pesquisa Ipec divulgada na segunda 12, encomendada pela TV Globo, mostra que Lula teria 51% dos votos válidos se a eleição para a Presidência da República ocorresse hoje. Neste cenário, o petista poderia vencer a disputa ainda no primeiro turno.
Na contagem dos votos válidos, a excluir os votos nulos e em branco e os indecisos, Jair Bolsonaro (PL) soma 35%. Na sequência, aparecem Ciro, com 8%; Simone Tebet (MDB), com 4%; e Felipe D’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil), com 1% cada.
Em vídeo publicado nesta terça, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que Ciro chegará ao segundo turno e que esta seria a razão pela qual “estão tão preocupados conosco”.
“Se não tivessem essa preocupação, por que há tanta gente trabalhando para nos minar? Nos vençam no voto, isso é da democracia”, afirmou. Segundo ele, a candidatura de Ciro “é para valer do começo do fim, doa a quem doer”.
“E mais: é para vencer. Ciro vai estar no segundo turno e vai sacudir o Brasil com o Projeto Nacional de Desenvolvimento.”
Mais cedo, os perfis oficiais de Ciro nas redes sociais já haviam publicado vídeos de contestação ao “voto útil”. Em uma das peças, uma narradora pergunta: “O que você diria a alguém que mandasse você abandonar seus sonhos porque eles não são fáceis de realizar?”. Na sequência, o candidato do PDT emenda: “Para eles, voto útil é tornar o seu sonho inútil”.
Nesta terça, Lula reforçou, durante reunião virtual fechada com comunicadores que apoiam sua candidatura, que trabalha para vencer a eleição já na primeira rodada, em 2 de outubro.
“Agora, possivelmente seja necessário a gente ganhar no primeiro turno para a gente dar uma lição de moral nessa gente que não acredita em democracia e no ser humano e que não gosta de sindicalista, de negro, de mulher e de solidariedade”, discursou o ex-presidente.
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