Educação
Em acordo com servidores federais, governo Lula reajusta em 52% o auxílio-alimentação
A decisão também prevê aumentar o auxílio-creche e o auxílio-saúde
O governo Lula (PT) confirmou nesta quinta-feira 25 que reajustará os benefícios dos servidores públicos federais. Na lista estão auxílio-alimentação, auxílio-saúde e assistência pré-escolar, com média de 50% de aumento.
No caso do auxílio-alimentação, o montante passou de 658 para 1.000 reais.
O valor foi fechado após uma greve liderada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil, a Fasubra, realizada desde 15 de abril.
A paralisação uniu ao menos 60 seções sindicais, 470 Institutos Federais em 24 estados e 18 universidades.
A rodada de negociações com representantes sindicais foi selada por meio de um termo de compromisso de reajuste assinado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
O documento aponta os seguintes aumentos:
- Auxílio-alimentação passa de 658 para 1.000 reais;
- Auxílio-creche passa de 321 para 484,90 reais; e
- Auxílio-saúde passa de 144 para 215 reais.
Os novos valores passarão a vigorar em maio e o pagamento será feito retroativamente em junho.
“Apesar das restrições orçamentárias existentes, a ministra Esther Dweck fez um esforço bastante grande para conseguir um espaço financeiro que permitisse elaborar esta proposta”, disse o secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo.
O entendimento ocorre dois dias depois de o presidente Lula declarar que todos os servidores teriam reajuste em benefícios, dentro do limite orçamentário.
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