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Partido Novo aciona o STF para garantir vaga em CPMI do 8 de Janeiro
A sigla alega ter sido excluída da comissão por Arthur Lira e Rodrigo Pacheco
O diretório nacional do Partido Novo protocolou, nesta sexta-feira 5, um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para tentar garantir uma vaga de parlamentares da legenda na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigará os fatos ocorridos no 8 de Janeiro.
Os presidentes das Casas Legislativas, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco negaram um pedida da deputada Adriana Ventura (Novo) para participar do sistema de rodízio da Comissão.
A cadeira em discussão está destinada a um deputado do PT.
A decisão foi feita após uma manobra de aliados do governo para garantir a maioria na Comissão.
Em nota, o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou que a decisão “é absolutamente inconstitucional e irregular” e “um desrespeito aos direitos da minoria e da proporcionalidade partidária”.
A representante do partido afirmou na petição que “o Novo é o único partido da Câmara dos Deputados que não alcançou a cláusula de barreira e não compõe qualquer bloco partidário; logo, tem interesse jurídico óbvio na distribuição da vaga do rodízio entre as bancadas minoritárias, pois fará jus a indicar um membro para compor a CPMI”.
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