Política

Os nomes do PT do Rio Grande do Sul cotados para o governo Lula

Diretório estadual pretende ocupar ao menos dois postos relevantes

Foto: EVARISTO SA / AFP
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O PT do Rio Grande do Sul pretende ocupar ao menos dois postos relevantes no novo governo Lula (PT): o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria Especial de Comunicação Social.

Para o MDA, o nome indicado informalmente é do deputado estadual Edegar Pretto, que foi candidato a governador na eleição deste ano e ficou em terceiro lugar.

Se for confirmado como ministro, o petista será responsável pela implementação de políticas voltadas à reforma agrária e à promoção do desenvolvimento sustentável dos agricultores familiares.

O pai do parlamentar, o ex-deputado Adão Pretto – falecido em 2009 -, foi um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Já para a Secom, órgão do Ministério das Comunicações responsável pela liberação de verbas e gerenciamento de contratos publicitários firmados pelo governo federal, desponta como favorito o deputado federal Paulo Pimenta, que é o presidente do partido no RS. Ele se reuniu com o presidente eleito nesta sexta-feira 23.

Novos nomes até terça-feira

Na quinta-feira 22, Lula confirmou mais 16 nomes que vão comandar ministérios no seu governo a partir de 1º de janeiro. Entre os escolhidos, estão o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para o  Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT) para a Educação e Wellington Dias (PT) para o Desenvolvimento Social.

Nesta segunda leva de anúncios, o petista optou por quadros de seu próprio partido, além de aliados do PCdoB e do PSB. Na primeira, os nomes divulgados foram Fernando Haddad (PT) na Fazenda, Rui Costa (PT) na Casa Civil, Flávio Dino (PSB) na Justiça e Segurança Pública, José Múcio Monteiro na Defesa e Mauro Vieira no Itamaraty.

O presidente eleito prometeu anunciar os 16 ministros que faltam até a próxima terça-feira 27.

Os anúncios não aliviaram os dilemas do presidente na escolha dos ministros. Dos partidos que vão compor a base de sustentação de governo no Congresso Nacional faltam ser atendidos o PSD, o MDB, o União Brasil – que sempre foram os alvos de Lula -, o PDT, além das legendas que compuseram a coligação que levou o petista à vitória, como Rede, PV, Agir, Avante, Pros e Solidariedade.

Nesse xadrez, o presidente eleito também terá que atender o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que antes mesmo da aprovação da PEC da Transição sinalizava que pretende ter indicados na nova gestão.

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