Mundo
Os líderes mundiais que já confirmaram presença na posse de Lula, segundo a transição
O número de chefes de estado esperados para a cerimônia já é o dobro do registrado na posse de Jair Bolsonaro, em 2019
Ao menos 20 lideres mundiais, entre chefes de estado e chanceleres, já confirmaram presença na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para 1º de janeiro de 2023, entre eles os presidentes da Angola, João Lourenço, e de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza.
O anúncio foi feito pelo futuro ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e pelo embaixador Fernando Igreja, responsável pela organização da posse de Lula, em conversa com jornalistas nesta quarta-feira 14.
O número de chefes de estado esperados para a cerimônia já é o dobro do registrado na posse de Jair Bolsonaro (PL), em 2019. Os convites foram feitos, segundo Igreja, aos países com os quais o Brasil possui relação diplomática.
Confirmaram presença até o momento:
- Alemanha: Frank-Walter Steinmeier
- Angola: João Lourenço
- Argentina: Alberto Fernández
- Bolívia: Luis Arce
- Cabo Verde: José Maria Neves
- Chile: Gabriel Boric
- Colômbia: Gustavo Petro
- Costa Rica: Rodolfo Solano (ministro das Relações Exteriores)
- Equador: Guillermo Lasso
- Espanha: rei Filipe VI de Espanha
- Guiana: Irfaan Ali
- Guiné Bissau: Umaro Sissoco Embaló
- México: Luis Videregaray (ministro das Relações Exteriores)
- Palestina: Riad Malki (ministro das Relações Exteriores)
- Panamá: José Gabriel Carrizo (vice-presidente)
- Paraguai: Mario Abdo Benítez
- Portugal: Marcelo Rebelo de Sousa
- Suriname: Chan Santokhi
- Timor Leste: José Ramos-Horta
- Turquia: Mevlüt Çavuşoğlu (ministro das Relações Exteriores)
- Uruguai: Luis Alberto Lacalle Pou
- Zimbabwe: Emmerson Mnangagwa
Em relação à presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Igreja afirmou que sua presença não está confirmada pelo fato de o governo Bolsonaro ter rompido as relações diplomáticas com o país.
“Nicolás Maduro foi contatado. Sua entrada no país, ele teria que entrar antes do dia 1º de janeiro. Mas como vocês sabem, há um impedimento de entrada. Não sabemos se o presidente efetivamente vai poder estar presente, mas está sendo feito contato”, pontuou.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.