Política

O que os brasileiros esperam da renda, da segurança e da saúde, segundo pesquisa CNT/MDA

O levantamento, divulgado nesta terça-feira 23, aponta estabilidade nas projeções

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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No início do segundo ano de mandato do presidente Lula (PT), uma pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira 23 aponta estabilidade nas expectativas dos brasileiros sobre áreas cruciais.

Questionados sobre o mercado de trabalho no País, 42% dos entrevistados responderam que a situação melhorará nos próximos seis meses (em setembro de 2023, eram 43%). O índice também permaneceu estável entre os que acreditam que a área vai piorar (24%) e os que creem que a situação ficará igual (32%).

A pesquisa também mediu a expectativa sobre a renda mensal. 49% dos brasileiros apontaram que a situação deverá se manter igual, enquanto 36% projetam um aumento e 12% uma redução.

Na saúde, aumentou o número de pessoas que acreditam que a situação se manterá no período. Em setembro, 38% apontavam a estabilidade, agora são 42%. Os pessimistas oscilaram de 24% para 22% e os otimistas foram de 36% para 35%.

Já no quesito educação, as perspectivas dos brasileiros melhoraram. Os que projetavam uma piora nos próximos seis meses caíram de 23% para 20%, enquanto os otimistas oscilaram de 39% para 40%. Já os que preveem estabilidade foram de 37% para 38%.

Também houve redução do pessimismo na área da segurança. Aqueles que esperavam uma piora nos seis meses seguintes foram de 32% para 29%, enquanto os que projetam uma melhora oscilaram de 29% para 30%. Para 39%, a área continuará igual (eram 37%).

Segundo Marcelo Souza, diretor do MDA, apesar da perspectiva positiva, é necessário se manter atento sobre o desempenho da segurança pública.

“Após o primeiro ano do governo Lula, as expectativas para os próximos meses se mantêm positivas, em especial nos temas que são prioritários para a população, como economia, saúde e educação. É preciso atenção com ações que envolvem a segurança pública, já que é onde apresenta as piores avaliações”, disse. “[O] desempenho, de forma geral, se mostra mais positivo quando comparado ao desempenho observado no término do primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.”

A pesquisa realizou 2.002 entrevistas presenciais, de 18 a 21 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.

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